A Assembleia Geral da ONU, marcada para esta semana, conta com a presença de Greta Thunberg, uma ativista sueca de 16 anos, conhecida pelo discurso que denuncia a proximidade da "extinção em massa da humanidade" devido ao "aquecimento global", sendo apelidada de "A menina do apocalipse". "Vocês roubaram os meus sonhos!", vociferou ela, falando entre os dentes.
Por trás do virulento discurso ecológico está presente o engajamento ideológico. Tanto ela quanto os pais foram vistos trajando, sorridentes, camisas do ANTIFA (movimento que alega se opor ao fascismo).
A associação entre o "antifascismo" e o alarmismo ambiental nessa família não constitui surpresa para os que acompanham os métodos de engenharia social em prática na Suécia desde os anos 1960. Em Os Novos Totalitários: um retrato aterrorizante da sociedade “ideal” que destruiu a democracia (1971), o autor britânico Roland Huntford — um dos primeiros a classificar o processo com a terminologia “neototalitária” — fez um paralelo entre o instrumento de controle e condicionamento usado pelo governo nórdico e o universo distópico do Admirável Mundo Novo (1932), de Aldous Huxley, descrito em minúcias em nosso livro.
Greta Thunberg é fruto desse processo: produto acabado do neototalitarismo sueco, clamando pelo "bem da humanidade" sob novas roupagem. Nos anos 1930, o capitalismo também foi apontado pelos totalitários como culpado pelas mazelas do planeta, encorpando um discurso de ressentimento e ódio, que provocou a extinção em massa de milhões de seres humanos. Esse filme já foi visto antes — e não acaba nada bem.
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