top of page

Pelo Bem da Humanidade

Como o totalitarismo levou o mundo
à Segunda Guerra Mundial

Buscar
Foto do escritorInsight

Kulaks

Atualizado: 14 de jul. de 2022

Pelo Bem da Humanidade aborda a ascensão do totalitarismo, inclusive o soviético, reconstituindo a perseguição aos kulaks nos anos 1920/1930.


Nos tempos do czarismo, os russos chamavam de kulak o sujeito que enriquecia não com o fruto do trabalho braçal, mas por meio da usura e do comércio. Os kulaks estavam entre os agricultores prósperos no campo, tidos como judeus na percepção popular. Após a Revolução de Outubro, esses camponeses foram privados de espaço para exercer suas atividades. Porém, a definição estendeu-se a todos de posição financeira privilegiada, que empregavam trabalhadores assalariados.


Lenin havia descrito os kulaks como “sanguessugas, vampiros, saqueadores do povo e aproveitadores, que engordam com a fome”. A origem do ódio marxista devia-se tanto ao antissemitismo latente do bolchevismo, quanto ao ramo laboral dos kulaks — o mais próximo ao empresário capitalista existente numa Rússia de economia semifeudal.


A perseguição aos agricultores avessos à coletivização provocou uma das maiores tragédias do século XX, mas apesar das evidências irrefutáveis, o tema encontra enormes obstáculos para ser aceito como fato histórico no Ocidente. Frequentemente, alguns historiadores recorrem ao eufemismo abjeto, chamando o genocídio do lavradores — em nome dos quais a revolução bolchevique foi deflagrada — de “efeito colateral” do processo de coletivização.


No Brasil, esse episódio foi contado de forma resumida e marginal na literatura. Pelo Bem da Humanidade vai além disso, reconstituindo a perseguição aos kulaks com base nos estudos dos mais conceituados historiadores do tema (Roman Serbyn e Robert Conquest), expondo o resultado macabro das promessas de paraíso terrestre oferecidas pelo totalitarismo soviético.


Conheça em nosso livro a experiência socialista levada a termo, com toda a sua ferocidade inata.





A prosperidade do homem do campo passou a ser considerada crime pelos dirigentes comunistas. Nessa montagem fotográfica de 1926, o governo soviético estabeleceu visualmente as categorias de camponeses: na imagem superior, os bednyaks (camponeses pobres); no centro, os serednyaks (camponeses de renda média); na inferior, os kulaks — na prática, qualquer família camponesa não-miserável..

Comentarios


bottom of page